O deputado Saullo Vianna participou da Cessão de Tempo realizada, nesta quarta-feira (13), no Plenário Ruy Araújo, para tratar sobre os problemas de interrupção do fornecimento de energia elétrica e aumento abusivo nas faturas na capital e no interior. Para ele, a Amazonas Energia não respondeu de forma satisfatória aos questionamentos apresentados pelos deputados.
Além dos deputados, estiveram presentes o diretor-presidente da Amazonas Energia, Tarcísio Rosa; diretor-presidente do Instituto de Defesa do Consumidor (Procon), Jalil Fraxe; secretário de Estado das Cidades e Territórios, Ricardo Francisco, além de vereadores de Manacapuru, Maués, Itapiranga e outros municípios.
A maior reclamação dos consumidores da capital e do interior, segundo apontou Saullo, são as interrupções recorrentes do fornecimento de energia e o aumento inesperado nas faturas. “As denúncias são inúmeras e chegam com mais frequência agora depois da privatização da empresa, quando deveria ser o contrário”, frisou.
O parlamentar citou que, recentemente, apresentou requerimentos pedindo providências da Amazonas Energia quanto às constantes reclamações, referente às cobranças e interrupção do serviço em Barreirinha, Nhamundá, Maués e Parintins. “Estive em alguns desses municípios no último fim de semana e ouvi o quanto as pessoas estão insatisfeitas por ficarem horas sem energia”, acrescentou.
Sem solução
A Cessão de Tempo, que inicialmente, teria duração de 30 minutos, ultrapassou uma hora e para o parlamentar, nada de concreto foi apresentado por parte da empresa.
“A Amazonas Energia, infelizmente, não respondeu a contento tudo o que foi exposto. Não foi colocado em prática o que nós esperávamos, principalmente, sobre as cobranças abusivas. Eu, particularmente, não fiquei satisfeito com o que foi exposto”, explicou.
Saullo disse que a empresa se colocou na posição de vítima e orientou os consumidores que sentirem prejudicados que procurem os órgãos de controle. “Oriento aqui, aquelas pessoas que tiveram suas contas com valores triplicados e até quadruplicados, que vão ao Procon, acionem a Justiça, peçam troca de medidor na Amazonas Energia porque é somente dessa forma que teremos respostas, uma vez que a empresa se coloca na posição de vítima, não como autora desses abusos que estão sendo cometidos.”
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